No Super Bowl, lá no País em que tudo é Chinês, deu NY Giants por 21 x 17. Não faltou gols como na partida do Botafogo contra o flamengo no Engenhão no domingo passado, né? Os caras adoram placares exagerados e cada gol vale uns 7, fora o pênalti que conta mais 1.
Isso sem contar a NBA onde os placares são centenários como os jogos de Baseball que não acabam nunca.
Incrível, assisti ao jogo tentando entender e gostar de um negócio onde a cada jogada vemos um turbilhão de faltas generalizadas onde todos se amontoam se esmurrando e dando cabeçadas e ninguém reclama da arbitragem... rs.
Jogo para maluco aquilo, definitivamente, a começar pela bola toda torta e esquisita.
Aqui, do lado tupiniquim, o futebol correu solto e com algumas surpresas, como sempre.
O Botafogo deitou e rolou em cima da mulambada sem dó e só faltou o gol mesmo. Aquele pequeno detalhe que faz a festa no futebol e que levaria o Fogão à liderança da chave... estamos em 4º, a um tiquinho da liderança e invictos.
Mas isso tudo é provisório porque dependemos de nós mais uma vez, só e tão somente, para a classificação para a semi-final pré-combinada entre os 4 grandes do Rio.
E não me venham falar da arbitragem pífia e despreparada que ocultou 2 penaltis claros a favor do Botafogo e exibiu um show de amarelos idiotas em campo. Como sempre, tudo a favor do flamengo. Parece sina isso, mas é assim que é, então o correto é ir para cima e fazer gols, exatamente o que faltou, mesmo eu vendo a trave rubro-negra balançando por duas vezes (eles também chacoalharam a nossa uma vez).
O Botafogo foi ousado e brigador como há muito não acontecia. Andrezinho deu show e por incrível que pareça Márcio Azevedo jogou muito bem. Eu critico, mas exalto quando há merecimento.
Oswaldinho acertou a cobertura lá na Avenida Márcio Azevedo e o cabeludo pôde atacar e dar os seus dribles sem susto. Aliás, dribles, não... drible. Ele só sabe dar aquele um, em que sai pela esquerda do cara.
O nosso técnico ousou contra um flamengo desesperado e que até, tinha crescido no segundo tempo um pouco, e colocou um atacante no lugar do Lucas Zen que tinha entrado no segundo tempo. Menos um volante e mais um para tentar furar o gol dos caras. Pena que Caio é atacante de uma jogada por partida, se erra aquela, não tem outra.
Queria ver Caio no Super Bowl, ele ia adorar jogar aquilo... cair no chão a cada jogada é com ele. Só não ia adiantar a cara de chorão pedindo falta. Lá não tem essa de falta, é pau mesmo... jogo para Herrera, que já que toma faltas cada vez que pega na bola e o juiz não marca, lá ele iria deitar e rolar e poder descontar sem medo de amarelo.
Imagina Tom Brady lançando Herrera para que ele desse de cara com aqueles monstros cheios de capacetes e ombreiras...rs
Aliás, Tom Braddy poderia jogar na meia do Botafogo (fica a idéia lançada Gisele). O cara não erra lançamento de jeito nenhum. Bola com ele é meio gol, só não sei se daria certo se dessem uma bola redonda e normal, o cara só conhece aquela coisa torta deles lá.
Enfim, o Botafogo respirou e mostrou que tem força. Eu havia dito antes que contra os grandes nós jogamos outra bola (não aquela torta). Se o time jogasse assim contra os coitadinhos dos pequenos do Rio, seria massacre a cada partida, mas não é assim que acontece e só Deus sabe porque.
Outra coisa a ser dita é sobre a arbitragem despreparada, resolvi falar, pronto! São CINCO em campo mais o que chamamos de 4º árbitro. Haja folha de pagamento, e nenhum deles é capaz de enxergar pênaltis e faltas, etc... Melhor deixar rolar solto o jogo, estilo futebol americano mesmo, onde a paulada come solta embaixo daquela pirâmide humana montada a cada lance.
O futebol aqui está virando jogo de maluco, como esse lá dos EUA, só não vemos placares tão elásticos como os deles.
Dá-lhe Giants!!!... Dá-lhe Fogão!!!
Renato Baptista
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